Por aqui e por ali ...

Por aqui e por ali ...
Presente, num espaço magnífico e num tempo de esperança no futuro!

terça-feira, 24 de março de 2009

TESTE FPF

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Apresenta-se o teste de elaboração do Relatório Técnico, realizado pelos Observadores de 2ª Categoria de F11 da FPF, em Leiria no passado dia 21MAR2009. ("clicar" na imagem, para ver em formato normal)





Brevemente, aqui, dicas para a sua resolução.

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terça-feira, 17 de março de 2009

CAMPO DE SANTA CRUZ

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O Campo de Futebol de Santa Cruz em Coimbra é para muitos - e especialmente para mim - um campo mítico e motivador de muitas e boas recordações.

Para mim, em especial, foi o local onde apitei, como árbitro principal, o meu primeiro jogo. De memória, julgo que por inícios de 1992 um jogo de Juvenis entre as equipas da AAC e do Góis, em que a equipa de arbitragem era constituída por:
  • Fernando Ferreira (árbitro);
  • António Queiroz (Fiscal de Linha, lado dos bancos), e
  • Santos Silva (Fiscal de Linha, lado oposto).
Foi também o local onde me diverti, aprendendo, apitando jogos de Torneios Universitários da Queima das Fitas (na dupla condição de estudante e árbitro, em início de carreira).

Eu e muitos outros, mas também claro, o Sr. Freixo, "compincha" de todas as horas e um bom e leal amigo de todos os estudantes.


Gratas recordações guardo pois do Campo de Santa Cruz. Que belas e motivadoras tardes de sábado e manhãs de domingo por lá passei.
Apesar de que o público da AAC era (e julgo, continua a ser) um público adepto muito "difícil".

É pois com especial agrado que constato a sua re-abertura ao público - estudante mas não só - e o seu regresso à actividade, embora julgue que o futebol não é, para já, a modalidade de eleição na prevista ocupação do campo.


Dos sites: http://www.uc.pt/reitoria/csc e http://www.academica.pt/ retirei o seguinte texto, bem elucidativo da história e do que é o Campo de Santa Cruz.


«O mítico Campo de Santa Cruz tem sido desde há longos anos (Fevereiro 1918), a casa desportiva dos estudantes da Academia de Coimbra, estando uma e outra indissociáveis.
A presença do desporto da AAC no agora renovado Campo de Santa Cruz data de há quase um século e resultou de um pedido do Senado da Universidade de Coimbra ao Presidente da Comissão Executiva da Câmara Municipal de Coimbra, efectuado em 1914, para que esta cedesse à Associação Académica terrenos no Parque de Santa Cruz, para a prática desportiva universitária.
Desde essa altura, muitas têm sido as modalidades desportivas que por lá têm passado, desde o futebol ao rugby, passando pelo atletismo, basquetebol, hóquei em patins, andebol, voleibol e basebol, entre outras, sendo estas últimas praticadas em recinto próprio, entretanto construído para o efeito na parte norte do recinto.
Foi neste magnífico campo que se conquistaram inúmeros títulos nos mais diversos escalões, tendo ficado na memória os muitos atletas que sempre representaram, dignificaram e elevaram o emblema da prestigiada Associação Académica de Coimbra.
Apesar do Campo de Santa Cruz ter ditado a história do Desporto em Coimbra na maior parte do último século, tendo inclusivamente contribuído de forma decisiva para o fomento da prática desportiva dos estudantes da Universidade de Coimbra, certo é que, por falta de manutenção, associada à construção do Estádio Universitário de Coimbra e a indecisões políticas quanto ao seu futuro, se assistiu à sua deterioração a partir dos anos 60.
Durante as décadas de 80 e 90, o destino a dar a este recinto foi muitas vezes equacionado, tendo sido apresentados inúmeros projectos que felizmente não foram concretizados.

Desgostosa com a situação em que se encontrava o Campo de Santa Cruz, a Associação Académica de Coimbra toma a iniciativa e decide em 1999 apresentar à Câmara Municipal de Coimbra, um projecto da autoria do Arquitecto José Cabral Dias de remodelação e beneficiação do Campo de Santa Cruz.
A adjudicação das obras é realizada em 2001, tendo na altura sido previsto um prazo de dois anos para a sua conclusão. No decorrer das empreitadas, é descoberta uma interessante colónia de sapos parteiros que era de todo o interesse conservar. As obras pararam, tendo sido estudadas soluções para preservar o habitat desta espécie, originando a construção de valas em redor do campo que permitiriam um futuro sustentável.
Em 18 de Outubro de 2008, as obras do mítico Campo de Santa Cruz estão finalmente concluídas, estando este espaço emblemático pronto a acolher as actividades a que se destina (Futebol de 11 e de 7, Rugby, Basebol, Futsal, Basquetebol, Andebol, Voleibol, Badminton eTénis).
O "Novo Campo de Santa Cruz" foi finalmente reinaugurado no dia 18 de Outubro de 2008, após uma profunda intervenção de requalificação. Trata-se um espaço ao ar livre no coração da cidade de Coimbra, perto do Pólo I da Universidade de Coimbra.
Conta actualmente com dois campos, um de relva sintética de última geração, para a prática de Futebol de 7 e de 11, Rugby e Basebol, e outro polidesportivo, de piso sintético, adequado para Futsal, Basquetebol, Voleibol e Ténis.
O CSC destina-se prioritariamente ao Desporto da AAC e ao Desporto Universitário, podendo, no entanto, os seus campos ser utilizados pela comunidade em geral, mediante aluguer das instalações.»


Localização
O Campo de Santa Cruz encontra-se inserido no Parque de Santa Cruz (popularmente conhecido por Jardim da Sereia), espaço verde localizado no centro da cidade de Coimbra, junto à Praça da Republica.

Coordenadas GPS: 40º12'37,79'' N 8º25'0.04'' O

Contactos:

Campo de Santa Cruz
Rua Lourenço de Azevedo
3000-250 Coimbra
Portugal

Tel: 913 715 823
e-mail: camposantacruz@ci.uc.pt
URL: camposantacruz.uc.pt

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REPTO

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Aproveito a leitura em diagonal de alguns artigos para lançar aqui um repto:

... Aprender, cooperar, viver, inventar, comunicar, imaginar, criar e realizar ... estes são os ingredientes necessários para realizar a fórmula de sucesso:
  • desenvolver os espírito e as práticas empreendedoras, converter criatividade e inovação em criação de valor, crescimento e emprego.

Acho que é um pouco disto que estamos neste momento, todos, a precisar - mais do que nunca!
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sexta-feira, 13 de março de 2009

CAMPO INCLINADO

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FINALMENTE.

Percebi hoje, finalmente, o significado da expressão "CAMPO INCLINADO" que tantas vezes os árbitros (e as pessoas ligadas à Arbitragem) ouvem durante as suas carreiras.

E realmente a expressão faz todo o sentido, se atentar-mos no ângulo que o terreno de jogo (no lado esquerdo da imagem) faz com o solo. Embora, deva reconhecer, nunca encontrei nenhum campo nestas condições.



Fonte: Imagem enviada por email.
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sexta-feira, 6 de março de 2009

CURSOS PARA CANDIDATOS A ÁRBITROS

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Façam o favor de se inscrever.




Para mais informações, consultar:

http://www.fpf.pt/portal/page/portal/PORTAL_FUTEBOL/COIMBRA/COIMBRA_ASSOCIACAO

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segunda-feira, 2 de março de 2009

ARTIGO OPINIÃO

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Permito-me retirar do site http://www.cartaovermelho.esp.br este excelente artigo de opinião, elaborado por Gustavo Caetano Rogério (ex diretor de arbitragem da Federação Paulista e instrutor de arbitragem CBF).

«Exatamente no ano de 1871, e lá se vão 138 anos, passou a existir oficialmente o árbitro de futebol que, jogado às “feras” numa área média de 105 x 70 metros (e máxima de 120 x 90 metros), tinha a responsabilidade de a tudo ver.

Uma maravilha era arbitrar as partidas impondo suas decisões que, poderiam até ser contestadas, mas sem que ninguém pudesse efetivamente comprovar que estivesse errado em qualquer uma delas.

Época em que todos discutiam o pós jogo, defendiam suas teses, criticavam ou elogiavam o árbitro, mas por falta de recursos tecnológicos todos acabavam tendo, ou, não tendo razão... Por essa razão era o “todo poderoso” amado ou odiado e até seus relatos em sumulas se transformava na verdade absoluta dos fatos.

Cento e trinta e oito anos se passaram e, para a arbitragem, parece que o mundo parou e nada evoluiu no planeta Terra. Nada mudou no condicionamento físico dos atletas, nada mudou na velocidade do jogo, nada mudou na característica de participação de jogadores, dirigentes, imprensa e torcedores. Nada mudou, pois acompanhar uma transmissão de partida somente é possível através de enormes rádios que funcionam pela geração de imensas válvulas, ou estar no estádio com fraques e cartolas e acompanhado de suas namoradas ou esposas desfilando elegantíssimos chapéus...

Vocês conheceriam alguma atividade no mundo que não tenha sofrido alguma alteração, não em 138 anos, mas pelo menos nos últimos 10 anos? Somente essa, com certeza...

Em 1931 a Inglaterra “ousou” colocar dois árbitros em campo e ficou só na ousadia porque a tentativa malogrou. Em 1994 o futebol paulista iniciou suas experiências em campeonato infantil, gostou e a levou ao campeonato de aspirantes por exatos três anos. Animada com a experiência solicitou permissão à FIFA e, pela primeira vez em campeonatos profissionais, a dupla arbitragem passou a ser utilizada.

Após as experiências a FIFA solicitou relatório detalhado dos resultados obtidos e, este que lhes escreve, no ano de 2000 foi o responsável pela elaboração dos dados obtidos e conclusões tiradas do experimento.

Maior tempo de bola rolando, menor número de infrações, média de gols superando toda e qualquer média mundial anterior, tudo absolutamente positivo, mas veio a resposta FIFA: “Nossos cumprimentos pela experiência realizada, os números apresentados são realmente positivos, mas infelizmente as despesas para mais um árbitro em campo inviabilizam sua aprovação. Nem todos os paises no mundo com ela poderiam arcar”.

O radio a válvula deixou de existir, o condicionamento físico dos jogadores evoluiu, o futebol se transformou na sua velocidade, e ele, pobre árbitro de futebol, continua sozinho em campo só que, agora vigiado por uma parafernália de câmeras de TV, replay, “tira teima”, comentaristas de arbitragem (por vídeo) e, infelizmente para ele, nem sua sumula é mais a expressão da verdade absoluta e, o que é pior, todos discutem no pós jogo, numa saleta confortavelmente após ver e rever cada lance na TV, se tornando os verdadeiros donos da razão.

Se dois pares de olhos veem mais do que somente um, se com dois árbitros o “campo fica menor”, se cada um vai correr 50% menos do que corre hoje, se por conta disso seu desgaste será menor e por conseqüência terá reflexos mais apurados para decidir, se, além disso, e pela maior proximidade terá mais condições para acertar, mais condições para inibir jogadas violentas, impedir demoras e perdas de tempo em reinícios de jogo e aumentando o tempo efetivo de bola rolando, que tal gastar uns trocados a mais se esta foi, na verdade, a razão para a FIFA não ter aprovado a experiência?

Mais uma reunião do BOARD aconteceu e nada da esperada revolução” no futebol aconteceu... Viva, viva a modernidade!

Até mais amigos!
2/3/2009
Gustavo Caetano

Quem desejar pode contactar o colunista através do site referido.


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LENGAlenga

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«O tempo pergunta ao tempo, quanto tempo o tempo tem, e o tempo responde ao tempo, que tem o tempo, que o tempo tem».


«O rato roeu a rolha da garrafa do rei da Rússia.»

Será assim?

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