DA MINHA
JANELA DO PASSADO
PRESTO CONTAS AO TEMPO
A frase acima reproduzida é o título da coluna que o meu amigo Gilberto Gonçalves mantém, e bem, à largo tempo a esta parte, no Jornal "O Bom Árbitro", Boletim do Núcleo de Árbitros de Futebol Marques Bom - Coimbra.
Da coluna da presente edição que hoje recebi electronicamente (edição de 31 de Dezembro de 2009, Ano XVI - Nº 59), permito-me "respigar" duas ou três "curiosidades" sobre «a forma como se regia a admissão a Árbitro há 45 anos atrás».
================
Candidatura e Admissão ao Título de Árbitro
3. São recusados os candidatos:
a) Que tenham menos de 1,65m de altura;
b) Que sejam portadores de doença ou defeito físico incompatível com a prática da arbitragem do futebol, sendo especialmente observadas as capacidades visual e auditiva;
4. Em relação a cada um dos candidatos não recusados, a C.D.A. instaurará processo de inquérito confidencial para apurar:
a) O registo disciplinar do candidato como jogador, quando o tenha sido;
b) A profissão realmente exercida pelo candidato e o grau de independência económica deste;
c) A formação moral do candidato;
d) O prestígio pessoal do candidato no meio em que vive.
………………………………………………………...…………………………
2. Pode a C.C.A. elaborar todos ou alguns pontos para as provas do exame e pode incluir entre estas provas testes mentais, para avaliar da inteligência global e do sentido das responsabilidades dos candidatos;
================
Reparem no extremo cuidado com que a admissão de um candidato a árbitro (estagiário, como agora pomposamente se chama) era preparada e à quantidade e qualidade (e tipo) de provas que eram sujeitos.
Era interessante saber quantos candidatos existiam, em média, por curso/época e qual a taxa de aprovação.
Pergunta (parecida com as da LPFP):
No tempo actual, a manter-se este tipo de restrições, quantos candidatos chegariam a árbitros estagiários???
Respostas (à escolha):
a) Mais?
b) Menos?
c) Exactamente a mesma coisa;
d) Como só quer ser árbitro quem é "maluco", nem candidatos existiriam!
Relembro a pontuação: Certa - 5 pontos; Não responde - 0 pontos; Errada -2 (menos 2) pontos!
Notas: Palavras a bold colocadas por mim;
CCA - Comissão Central de Árbitros (hoje, CA FPF);
CDA - Comissão Distrital de Árbitros (hoje, CA AFC).
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JANELA DO PASSADO
PRESTO CONTAS AO TEMPO
A frase acima reproduzida é o título da coluna que o meu amigo Gilberto Gonçalves mantém, e bem, à largo tempo a esta parte, no Jornal "O Bom Árbitro", Boletim do Núcleo de Árbitros de Futebol Marques Bom - Coimbra.
Da coluna da presente edição que hoje recebi electronicamente (edição de 31 de Dezembro de 2009, Ano XVI - Nº 59), permito-me "respigar" duas ou três "curiosidades" sobre «a forma como se regia a admissão a Árbitro há 45 anos atrás».
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Candidatura e Admissão ao Título de Árbitro
3. São recusados os candidatos:
a) Que tenham menos de 1,65m de altura;
b) Que sejam portadores de doença ou defeito físico incompatível com a prática da arbitragem do futebol, sendo especialmente observadas as capacidades visual e auditiva;
4. Em relação a cada um dos candidatos não recusados, a C.D.A. instaurará processo de inquérito confidencial para apurar:
a) O registo disciplinar do candidato como jogador, quando o tenha sido;
b) A profissão realmente exercida pelo candidato e o grau de independência económica deste;
c) A formação moral do candidato;
d) O prestígio pessoal do candidato no meio em que vive.
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2. Pode a C.C.A. elaborar todos ou alguns pontos para as provas do exame e pode incluir entre estas provas testes mentais, para avaliar da inteligência global e do sentido das responsabilidades dos candidatos;
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Reparem no extremo cuidado com que a admissão de um candidato a árbitro (estagiário, como agora pomposamente se chama) era preparada e à quantidade e qualidade (e tipo) de provas que eram sujeitos.
Era interessante saber quantos candidatos existiam, em média, por curso/época e qual a taxa de aprovação.
Pergunta (parecida com as da LPFP):
No tempo actual, a manter-se este tipo de restrições, quantos candidatos chegariam a árbitros estagiários???
Respostas (à escolha):
a) Mais?
b) Menos?
c) Exactamente a mesma coisa;
d) Como só quer ser árbitro quem é "maluco", nem candidatos existiriam!
Relembro a pontuação: Certa - 5 pontos; Não responde - 0 pontos; Errada -2 (menos 2) pontos!
Notas: Palavras a bold colocadas por mim;
CCA - Comissão Central de Árbitros (hoje, CA FPF);
CDA - Comissão Distrital de Árbitros (hoje, CA AFC).
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2 comentários:
Caro Fernando,
gostei deste artigo e pergunto também;
Qual a quantidade de observadores passariam no curso de observadores se houvessem testes psicotécnicos e registos criminais ???
Obrigado
Caro Anónimo (lá voltamos ao mesmo de sempre, qual é o problema em se identificarem ...?), julgo que seria o mesmo dos árbitros. Como em tudo na vida, há os bons, os menos bons e aqueles que nunca deviam ter para cá vindo!
Mas prov/ deveriamos (se a isso tivessemos oportunidade) selecionar melhor (lá está o problema da qualidade/quantidade) os candidatos ... a TUDO!
1 ab,
FP
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