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sexta-feira, 18 de março de 2011

OBSERVA(dores)

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Crónica.

O ex-árbitro Pedro Henriques, dá à estampa (neste caso virtual - da edição online) no Jornal "O Jogo", edição de 16/3/2011, um artigo de opinião sobre os Observadores da 1ª Categoria Nacional.





















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A sua opinião não teria qualquer impacto - e seria uma, como as demais, de entre todos nós -, não sendo o facto de ser, neste momento, uma figura pública, assumindo as funções de comentador de arbitragem em órgãos de comunicação social de grande impacto público.

Mas então que diz de verdadeiramente novo o cronista?
Na realidade absolutamente nada.

Se sobre o lance referido nada vou comentar - todos vimos, pelo menos, as imagens televisivas repetidas até à exaustão, já sobre os comentários que faz sobre a função de Observador, gostava de tecer algumas considerações.

Refere o cronista que os observadores servem-se da utilização dos telemóveis para elaborar os relatórios.
Será que sabe de que está a falar?
Ou será que se quis referir a outra situação qualquer?
Ou estará mesmo a tentar baralhar os mais incautos?

É que, como todos sabem, os relatórios são elaborados em casa, não nos estádios.
As notas sim, essas são enviadas ainda dentro das instalações do estádio.

Por outro lado, se parece ser um defensor, como eu próprio, de um sistema misto de avaliação (à  semelhança aliás dos sistemas de avaliação da Liga Inglesa, da UEFA e da FIFA): técnica -do observador, de gestão do espectáculo - clubes e LPFP, e da opinião pública - espectador, então concerteza defenderá que a verdade desportiva - e a avaliação justa dos desempenhos das equipas de arbitragem - não podem, nem devem, ser deixadas apenas a ser "feitas … a olho nu". As imagens televisivas têm uma função primordial!

Não defendendo a utilização dos métodos por ele descritos, não posso todavia de deixar no ar a pergunta: "Não seria mais justa a avaliação da equipa de arbitragem com a ajuda das imagens, do que sem elas?".

E portanto, concordando com o cronista de que "este sistema de avaliação está falido", resta-me perguntar (e esperar ardentemente pela resposta):

- Que propostas tem o sr. cronista a fazer-nos para o melhorar?
Isso é que seria verdadeiramente novo e enriquecedor para a Arbitragem!
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