Por aqui e por ali ...

Por aqui e por ali ...
Presente, num espaço magnífico e num tempo de esperança no futuro!

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

UMA FÁBULA CURTINHA E ATUALÍSSIMA...

.

Era uma vez um rei que queria pescar.
Ele chamou o seu meteorologista e pediu-lhe a previsão do tempo para as próximas horas.
Este lhe assegurou que não iria chover.
A noiva do monarca vivia perto de onde ele iria e colocou sua roupa mais elegante para acompanhá-lo.

No caminho, ele encontrou um camponês montando seu burro que viu o rei e disse: "Majestade, é melhor o senhor regressar ao palácio porque vai chover muito".
O rei ficou pensativo e respondeu:
"Eu tenho um meteorologista, muito bem pago, que me disse o contrário. Vou seguir em frente".

E assim fez. Choveu torrencialmente.

O rei ficou encharcado e a noiva riu-se dele ao vê-lo naquele estado.
Furioso, o rei voltou para o palácio e despediu o meteorologista.
Em seguida, convocou o camponês e ofereceu-lhe emprego.

O camponês disse: "Senhor, eu não entendo nada disso.
Mas, se as orelhas do meu burro ficam caídas, significa que vai chover".

Então, o rei contratou o burro.

E assim começou o costume de contratar burros para trabalhar junto ao Poder...


Fonte: Recebido via email.

.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

UMA EXPLICAÇÃO

.

Recebi um email amigo que me deu conta do que o António Costa, no programa "quadratura do círculo" terá dito.

E aqui está textualmente o que ele disse (transcrito manualmente):


“A situação a que chegámos não foi uma situação do acaso. 

A União Europeia financiou durante muitos anos Portugal para Portugal deixar de produzir; não foi só nas pescas, não foi só na agricultura, foi também na indústria, por ex. no têxtil. 
Nós fomos financiados para desmantelar o têxtil porque a Alemanha queria (a Alemanha e os outros países como a Alemanha) queriam que abríssemos os nossos mercados ao têxtil chinês basicamente porque ao abrir os mercados ao têxtil chinês eles exportavam os teares que produziam, para os chineses produzirem o têxtil que nós deixávamos de produzir. E portanto, esta ideia de que em Portugal houve aqui um conjunto de pessoas que resolveram viver dos subsídios e de não trabalhar e que viveram acima das suas possibilidades é uma mentira inaceitável. 
Nós orientámos os nossos investimentos públicos e privados em função das opções da União Europeia: em função dos fundos comunitários, em função dos subsídios que foram dados e em função do crédito que foi proporcionado. E portanto, houve um comportamento racional dos agentes económicos em função de uma política induzida pela União Europeia. Portanto não é aceitável agora dizer… podemos todos concluir e acho que devemos concluir que errámos, agora eu não aceito que esse erro seja um erro unilateral dos portugueses. 
Não, esse foi um erro do conjunto da União Europeia e a União Europeia fez essa opção porque a União Europeia entendeu que era altura de acabar com a sua própria indústria e ser simplesmente uma praça financeira. E é isso que estamos a pagar!

A ideia de que os portugueses são responsáveis pela crise, porque andaram a viver acima das suas possibilidades, é um enorme embuste. 

Esta mentira só é ultrapassada por uma outra. A de que não há alternativa à austeridade, apresentada como um castigo justo, face a hábitos de consumo exagerados. Colossais fraudes. Nem os portugueses merecem castigo, nem a austeridade é inevitável.

Quem viveu muito acima das suas possibilidades nas últimas décadas foi a classe política e os muitos que se alimentaram da enorme manjedoura que é o orçamento do estado. A administração central e local enxameou-se de milhares de "boys", criaram-se institutos inúteis, fundações fraudulentas e empresas municipais fantasma. A este regabofe juntou-se uma epidemia fatal que é a corrupção. Os exemplos sucederam-se. 
A Expo 98 transformou uma zona degradada numa nova cidade, gerou mais-valias urbanísticas milionárias, mas no final deu prejuízo. Foi ainda o Euro 2004, e a compra dos submarinos, com pagamento de luvas e corrupção provada, mas só na Alemanha. E foram as vigarices de Isaltino Morais, que nunca mais é preso. A que se juntam os casos de Duarte Lima, do BPN e do BPP, as parcerias público-privadas 16 e mais um rol interminável de crimes que depauperaram o erário público. Todos estes negócios e privilégios concedidos a um polvo que, com os seus tentáculos, se alimenta do dinheiro do povo têm responsáveis conhecidos. E têm como consequência os sacrifícios por que hoje passamos.

Enquanto isto, os portugueses têm vivido muito abaixo do nível médio do europeu, não acima das suas possibilidades. Não devemos pois, enquanto povo, ter remorsos pelo estado das contas públicas. Devemos antes exigir a eliminação dos privilégios que nos arruínam. Há que renegociar as parcerias público-privadas, rever os juros da dívida pública, extinguir organismos... 
Restaure-se um mínimo de seriedade e poupar-se-ão milhões. Sem penalizar os cidadãos.
Não é, assim, culpando e castigando o povo pelos erros da sua classe política que se resolve a crise. Resolve-se combatendo as suas causas, o regabofe e a corrupção. Esta sim, é a única alternativa séria à austeridade a que nos querem condenar e ao assalto fiscal que se anuncia."

CADA UM AGORA QUE TIRE AS CONCLUSÔES QUE ACHAR BEM ...

.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

ARBITRAGEM NA UEFA

.

Referees urged to set standards.

A UEFA publicou hoje um conjunto de informação, em inglês, sobre o que está em discussão no seu curso de verão de árbitros e árbitros assistentes, que se está a realizar na Suiça.

UEFA's chief refereeing officer Pierluigi Collina







Algumas ideias chave:

  • referees and assistants have been urged to set the highest standards in performance and image

  • Pierluigi Collina insisted on the need for referees to be able to cope with the physical demands of the modern-day elite game. "It is important to be an athlete – and a referee or assistant referee is definitely an athlete," he said. "If you are not an athlete, you cannot deal with a match, given the speed and intensity of matches that are played today

  • "You also have to look like an athlete." Collina added about the training and dietary necessities that referees have to adhere to. "It is more and more difficult to see the difference between a player and a referee on the field. This is what we want to achieve."

  • Collina also reminded the match officials of the importance of their responsibilities as UEFA representatives at matches. "You are on duty, not visiting a city as a tourist," he said. Collina emphasised the need for match officials to take care with how they comported themselves in a world where people were able to send photos and comments around the world at the push of a button, and to avoid situations which could lead to negative or erroneous press coverage.

  • "We cannot always say that everything goes well," he reflected. "And when something doesn't go well, it is better to speak and find a reason to get back to the standards that you are ready to offer. The overall impression is good, but we must continually seek improvement."

  • The importance of effective teamwork between referees and their assistants was highlighted.

  Decorreram também em paralelo às sessões teóricas os testes físicos (conforme imagem anexa):

Reparem no pormenor do local onde está o sol....



 

 

 

 

 Fonte: http://www.uefa.com

.