Excerto do artigo de opinião do ex-árbitro Pedro Henriques, publicado no Jornal "O JOGO", no passado dia 19.SET.2012:
(...) Embora as Leis do Jogo sejam universais, a UEFA fez recomendações especiais para os jogos internacionais e pediu que os árbitros estivessem particularmente atentos e interventivos nas seguintes situações, que passo a resumir:
- Advertir os jogadores que formem aglomerados e "multidões" em torno do árbitro;
- advertir os jogadores que peçam amarelo por gestos ou palavras para os seus adversários;
- advertir os jogadores que iniciarem ou exponenciarem confrontações em grupo;
- advertir os jogadores que venham de longe (os guarda-redes) contestar a decisão do árbitro ou pressioná-lo;
- advertir os jogadores que simulem ter sofrido falta em qualquer parte do terreno de jogo, e não só na área;
- depois de o árbitro fazer as barreiras nos pontapés livres, se ele tiver de voltar à barreira por causa de algum conflito entre avançados e defesas, tem de haver jogadores advertidos;
- depois de o árbitro interromper o jogo, tem de advertir o jogador que pontapear a bola, ou que a agarre e leve para longe, ou que a tire do local ou a mande para longe do local;
- quando, nos livres próximos da área, o árbitro disser ao executante que este só pode marcar depois de ele apitar, se o jogador marcar antes do apito é ele que é advertido;
- nas áreas, nos cantos e livres, em caso de jogadores que se empurrem ou agarrem, foi dito aos árbitros que, verbalmente, só avisam uma vez cada equipa e em cada área, sendo a partir daí obrigados a advertir os jogadores, não os avisando mais;
- em tackles ou carrinhos, mesmo que toquem na bola, se houver derrube e rasteira simultânea ao adversário tem de se marcar falta, pois o tackle só não é punido se o jogador apenas tocar na bola, sem contacto físico com o adversário, e não importa se as entradas são por trás, pela frente ou de lado;
- no que toca ao uso das mãos e ao tocar na bola com as mãos, não importa só se o gesto é deliberado e intencional, pois foi posta ênfase na situação a que os técnicos de arbitragem chamam "make the body bigger" ("tornar o corpo maior"), ou seja, quando o jogador, com a mão fora do plano do corpo, ganha volumetria e interseta a trajetória da bola, mesmo que não o faça com intenção, deve ser punido.
Fonte: http://www.ojogo.pt/opiniao/Cronistas/pedrohenriques/interior.aspx?content_id=2779225
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